CONVERSÃO DE MODO
Apresenta-se quando uma onda incide obliquamente
na interface entre dois meios de impedância
acústica diferentes, e consiste em que as ondas
refletidas e transmitidas mudam a outro tipo (de
longitudinal a ondas de cisalhamento ou viceversa).
Varreduras com ondas angulares incidindo na peça tem sua velocidade alterada pela metade da incidência normal, porque sua onda cisalha as partículas do meio metálico enquanto a outra comprime. Quando mudamos o ângulo de entrada da onda de normal (0º) até um limite em que esta onda se transforma em onda transversal. Isto é um fenômeno físico natural da ciência dos metais ferrosos.
A distância percorrida pela onda é o dobro medido pelo aparelho ajustado pela metade devido a soma de ida e vinda do pulso sônico. A onda poderá acidentalmente no percurso, mudar sua forma e consequentemente sua velocidade. Isso resultará um eco que se confundirá com uma descontinuidade, pois este tem características bastantes peculiares com esta. Geralmente irão aparentar estar localizada na metade da espessura efetiva.
Um profissional experiente saberá visualizar onde ocorrerá esta conversão inspecionando visualmente o reforço excessivo de uma solda ou uma superfície irregular. A figura acima representa bem tipicamente o fenômeno. Muito comum em soldas de reforços e penetrações excessivas de tubulações de pequenos diâmetros. É fácil conferir bastando apenas remover o excesso por esmerilhamento; como mágica o eco irá sumir na tela do aparelho.
Importante salientar, que as superfícies de inspeção e a interna, principalmente de pequenos diâmetros (aprox. 2"), devem ser paralelas na seção transversal da varredura, devendo ser escovadas e nunca esmerilhadas, pois estas últimas resultam em superfícies irregulares com perdas de espessuras, não viabilizando o ensaio. Além do que , mesmo que o desbaste for localizado, pode estar mascarando uma abertura de arco durante a soldagem, que não é permitido ou uma perda de material além da espessura mínima do projeto. (Detalhe ilustração abaixo).
Também deve-se observar com relação aos tubos curvos dos Blocos de Referência a profundidade do entalhe interno , que geralmente não são concêntricos. A traçagem da curva de referência para estes entalhes fica inconfiável. A fabricação desses entalhes por eletroerosão costumam ser caros com relação aos fresados.
O uso de cabeçote angular de 60º foi proibido durante muito tempo, em relação da grande probabilidade de ocorrer conversão de modo em descontinuidades ou quinas perpendiculares à superfície de contato do cabeçote. O ângulo de incidência nestas superfícies passa a ser de 30º, onde praticamente toda a onda transversal é convertida em longitudinal.
A restrição do uso do cabeçote angular de 60º está hoje totalmente superada em função do uso de métodos gráficos para a localização de descontinuidades, possibilitando identificar possíveis regiões cuja geometria seja favorável à conversão de modo e pelo questionamento dado às descontinuidades cuja posição não corresponde a sua localização provável.
Varreduras com ondas angulares incidindo na peça tem sua velocidade alterada pela metade da incidência normal, porque sua onda cisalha as partículas do meio metálico enquanto a outra comprime. Quando mudamos o ângulo de entrada da onda de normal (0º) até um limite em que esta onda se transforma em onda transversal. Isto é um fenômeno físico natural da ciência dos metais ferrosos.
A distância percorrida pela onda é o dobro medido pelo aparelho ajustado pela metade devido a soma de ida e vinda do pulso sônico. A onda poderá acidentalmente no percurso, mudar sua forma e consequentemente sua velocidade. Isso resultará um eco que se confundirá com uma descontinuidade, pois este tem características bastantes peculiares com esta. Geralmente irão aparentar estar localizada na metade da espessura efetiva.
Um profissional experiente saberá visualizar onde ocorrerá esta conversão inspecionando visualmente o reforço excessivo de uma solda ou uma superfície irregular. A figura acima representa bem tipicamente o fenômeno. Muito comum em soldas de reforços e penetrações excessivas de tubulações de pequenos diâmetros. É fácil conferir bastando apenas remover o excesso por esmerilhamento; como mágica o eco irá sumir na tela do aparelho.
Importante salientar, que as superfícies de inspeção e a interna, principalmente de pequenos diâmetros (aprox. 2"), devem ser paralelas na seção transversal da varredura, devendo ser escovadas e nunca esmerilhadas, pois estas últimas resultam em superfícies irregulares com perdas de espessuras, não viabilizando o ensaio. Além do que , mesmo que o desbaste for localizado, pode estar mascarando uma abertura de arco durante a soldagem, que não é permitido ou uma perda de material além da espessura mínima do projeto. (Detalhe ilustração abaixo).
Também deve-se observar com relação aos tubos curvos dos Blocos de Referência a profundidade do entalhe interno , que geralmente não são concêntricos. A traçagem da curva de referência para estes entalhes fica inconfiável. A fabricação desses entalhes por eletroerosão costumam ser caros com relação aos fresados.
O uso de cabeçote angular de 60º foi proibido durante muito tempo, em relação da grande probabilidade de ocorrer conversão de modo em descontinuidades ou quinas perpendiculares à superfície de contato do cabeçote. O ângulo de incidência nestas superfícies passa a ser de 30º, onde praticamente toda a onda transversal é convertida em longitudinal.
A restrição do uso do cabeçote angular de 60º está hoje totalmente superada em função do uso de métodos gráficos para a localização de descontinuidades, possibilitando identificar possíveis regiões cuja geometria seja favorável à conversão de modo e pelo questionamento dado às descontinuidades cuja posição não corresponde a sua localização provável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário